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terça-feira, 14 de junho de 2016

Lixo Extraordinário - Vik Muniz 2008

  Olá amigos, venho trazer algumas das fotos da série produzida em 2008 pelo artista paulistano Vik Muniz com participação de catadores do aterro da Vila Gramacho no Rio de Janeiro. A venda das obras de arte em leilões fora do Brasil renderam 250.000,00 U$ à Associação de Catadores, que na ocasião pôde reestruturar as dependências do local e trazer dignidade e novos horizontes para os catadores e seus familiares.






sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Coleta seletiva chegará à todos os distritos de São Paulo



   O serviço de coleta seletiva chegará a todos os distritos de São Paulo no primeiro semestre de 2016. A ampliação do atendimento será realizada por meio de uma parceria com cooperativas de catadores, que passarão a atender 40 distritos da cidade. O prefeito Fernando Haddad assinou na quarta-feira (20/01/16) contrato inédito que permite à Prefeitura remunerar os catadores pelo recolhimento dos materiais. Objetivo é universalizar o serviço unindo esforços dos cooperados com as concessionárias do serviço de coleta, que seguem responsáveis por 56 distritos.

   “É um projeto de sustentabilidade socioambiental. Um aglomerado urbano, das dimensões de São Paulo, com 12 milhões de moradores, conseguiu chegar em 2016 e estruturar uma coleta seletiva porta a porta. Isso não é pouca coisa. Esta é uma conquista histórica do movimento de catadores do Brasil. Vocês têm que falar para o país inteiro que o ano de 2016 é aquele em que os catadores de São Paulo provaram que estavam certos: que era possível nos organizarmos para garantir um planeta mais saudável para as próximas gerações”, afirmou Haddad. Os serviços dos catadores atenderão mais de 1,5 milhões de domicílios, onde vivem mais de 5 milhões de pessoas.



Prefeito Haddad na cerimônia de assinatura de contratos com as cooperativas de catadores
para expansão da coleta seletiva - crédito: Fábio Arantes/SECOM

   Com a parceria firmada, a estimativa é que cerca de 1.100 catadores sejam incluídos em condições mais dignas e justas de trabalho. A novidade do contrato firmado nesta manhã é que a Prefeitura investirá R$ 4.165.721,28 por ano na remuneração de mão de obra para as cooperativas. Além disso, mais R$ 10.919.808,00 serão investidos em caminhões, equipamentos de segurança (EPIs), uniformes e galpões.  Os roteiros de coleta serão definidos e acompanhados por técnicos da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). O modelo foi ajustado em diálogo com os trabalhadores, ao longo de 12 reuniões com a equipe da Prefeitura.

   “Hoje estamos assinando o primeiro contrato de coleta seletiva remunerada na cidade de São Paulo. É um momento histórico para a gente, principalmente sabendo que há um empenho da Prefeitura na questão humana, na inclusão dos catadores”, disse Nanci Darcolete, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).


Representantes assinando contrato entre as cooperativas de catadores e a Prefeitura
para expansão da coleta seletiva - crédito: Fábio Arantes/SECOM

   O contrato assinado integra uma política pública municipal de ampliação da reciclagem aliada à inclusão dos catadores. Com recursos do BNDES, R$ 41 milhões serão investidos na reforma de dez galpões e na construção de mais três, além de compra de equipamentos e capacitação. As cooperativas também atuam junto às duas centrais mecanizadas de triagem, inauguradas em 2014 e que têm capacidade de processamento de 500 toneladas por dia. A renda gerada pela venda da produção das centrais é revertida para o Fundo Municipal de Coleta Seletiva, Logística Reversa e Inclusão de Catadores.




terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Acordo assinado entre CEMPRE e MNCR pela aceleração
dos avanços da reciclagem e logística reversa.

   O acordo setorial elaborado para aprimorar a reciclagem de embalagens pós-consumo no país foi assinado, no último dia 25 de novembro, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, com a presença de representantes da Coalizão Embalagens, formada por empresas e associações do setor, e do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis
(MNCR)



   
   O acordo propõe ações para expandir o sistema, seguindo os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê a integração entre os diversos stakeholders para o incremento dos índices de reciclagem. Elaborada por 21 entidades do setor - produtores, importadores, usuários e comerciantes, com apoio do Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC) - a proposta do documento foi entregue no final de 2012 para análise do governo e consulta pública. “O acordo vai trazer condições dignas de trabalho para os catadores que agora têm direitos e deveres dentro do processo”, declarou a ministra na cerimônia de assinatura.



    “Esse é o melhor caminho, o de incluir a base da pirâmide que são os catadores. O acordo é um instrumento necessário para a implantação da Política Nacional do setor.” 
disse Roberto Laureano, presidente do MNCR  

 
“Esse é um momento de convergência para uma ambição que deve ser ampliada e reavaliada sempre que possível.” falou Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente.



    Para todas as categorias de insumos cobertos pelo acordo (papel e papelão, plástico, alumínio, aço, vidro e embalagem longa vida), os estudos apontam vantagens econômicas na produção a partir de material reciclado, em relação aos custos com energia e insumos. Essas vantagens se refletem na geração de renda ao longo da cadeia de coleta, triagem, transporte e reciclagem.

Estudantes do estado de Goiás trazem criatividade para o Natal

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

FGV Nomeia 11 Empresas Mais Inovadoras em Sustentabilidade


GVces (Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas) lançou, no dia 10 de novembro, o primeiroGuia de Inovação para Sustentabilidade em MPE, edição especial da revista Página 22. Entre as 11 empresas reconhecidas, duas são associadas ao Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), Brasil Ozônio e Rederesíduo.
A Brasil Ozônio desenvolve soluções e sistemas de baixo custo, que utilizam ozônio para o tratamento de água, ar e efluentes. A ideia do empreendedor Samy Menasce é utilizar o gás, um potente bactericida, para diversos usos, desde domésticos até industriais e nos agronegócios. Hoje, a empresa tem mais de 3 mil instalações, em grandes clientes como 3M, McDonald’s, Unisinos, indústrias Yara, hotéis Hilton e Renaissance, entre outros.
Já a RedeResíduo foi fundada por Isac Wajc e Francisco Biazini em 2005, com um modelo de negócios que cria redes que facilitam negócios entre recicladores e geradores de resíduos, que querem comercializar rejeitos. O modo de funcionamento é como de uma bolsa de mercadorias e serviços: um banco de dados para acesso de recicladores ou indústrias que procuram matérias-primas para seus processos. Seus clientes são Camargo Corrêa, Odebrecht Panamá e Urbam/SJC/SP.
Sergio Risola, diretor-executivo do Cietec, participou da comissão julgadora dos projetos, junto com outros especialistas na área de inovação e sustentabilidade. “Tivemos muitas reuniões para escolher apenas 11 projetos, dos 23 que foram pré-selecionados. Ficamos extremamente satisfeitos de ver que existem tantos empreendedores Brasil a fora que se preocupam em gerar negócios que focam no meio ambiente”.
As empresas escolhidas pelo GVces foram:  Atina, Biotechnos, Brasil Ozônio, CBPAK, Courrieros, Morada da Floresta, Poli Óleos, Recomércio, RedeResíduo, TerpenOil e TerraCycle.
O download do Guia de Inovação para Sustentabilidade em MPE pode ser feito no site da revista Página 22.

fonte: www.cietec.org.br