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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

FGV Nomeia 11 Empresas Mais Inovadoras em Sustentabilidade


GVces (Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas) lançou, no dia 10 de novembro, o primeiroGuia de Inovação para Sustentabilidade em MPE, edição especial da revista Página 22. Entre as 11 empresas reconhecidas, duas são associadas ao Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), Brasil Ozônio e Rederesíduo.
A Brasil Ozônio desenvolve soluções e sistemas de baixo custo, que utilizam ozônio para o tratamento de água, ar e efluentes. A ideia do empreendedor Samy Menasce é utilizar o gás, um potente bactericida, para diversos usos, desde domésticos até industriais e nos agronegócios. Hoje, a empresa tem mais de 3 mil instalações, em grandes clientes como 3M, McDonald’s, Unisinos, indústrias Yara, hotéis Hilton e Renaissance, entre outros.
Já a RedeResíduo foi fundada por Isac Wajc e Francisco Biazini em 2005, com um modelo de negócios que cria redes que facilitam negócios entre recicladores e geradores de resíduos, que querem comercializar rejeitos. O modo de funcionamento é como de uma bolsa de mercadorias e serviços: um banco de dados para acesso de recicladores ou indústrias que procuram matérias-primas para seus processos. Seus clientes são Camargo Corrêa, Odebrecht Panamá e Urbam/SJC/SP.
Sergio Risola, diretor-executivo do Cietec, participou da comissão julgadora dos projetos, junto com outros especialistas na área de inovação e sustentabilidade. “Tivemos muitas reuniões para escolher apenas 11 projetos, dos 23 que foram pré-selecionados. Ficamos extremamente satisfeitos de ver que existem tantos empreendedores Brasil a fora que se preocupam em gerar negócios que focam no meio ambiente”.
As empresas escolhidas pelo GVces foram:  Atina, Biotechnos, Brasil Ozônio, CBPAK, Courrieros, Morada da Floresta, Poli Óleos, Recomércio, RedeResíduo, TerpenOil e TerraCycle.
O download do Guia de Inovação para Sustentabilidade em MPE pode ser feito no site da revista Página 22.

fonte: www.cietec.org.br

Laudo do Instituto Pristino de 2013 anunciou Catástrofe em MG


  Um laudo técnico elaborado pelo Instituto Pristino a pedido do Ministério Público de Minas Gerais alertou, em 2013, sobre os riscos de rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (a 115 km de Belo Horizonte), da mineradora Samarco - Vale do Rio Doce.

A ruptura de duas barragens (além da do Fundão, a de Santarém também se rompeu) ocorrida na tarde de quinta-feira (05/11) no subdistrito de Bento Rodrigues provocou um desastre ambiental com muita destruição e mortes. Pessoas ficaram feridas, e equipes de buscas tentam localizar desaparecidos.
O relatório foi produzido pelo Instituto Prístino em outubro de 2013 e anexado ao parecer do MP em relação ao pedido feito pela Samarco Mineração ao órgão ambiental do Estado para renovar a licença de operação da barragem.
O documento chama a atenção para a proximidade perigosa entre a barragem do Fundão, para onde a Samarco destina o material descartado durante a mineração --como água, terra e restos de minério--, e o local onde a Mina de Fábrica Nova da Vale coloca rochas sem minério, chamado de pilha de estéril União.
"Notam-se áreas de contato entre a pilha e a barragem. Esta situação é inadequada para o contexto de ambas estruturas, devido à possibilidade de desestabilização do maciço da pilha e da potencialização de processos erosivos", diz o relatório.
Baseado nesse laudo, o MP recomendou à época "a elaboração de estudos e projetos sobre os possíveis impactos do contato entre as estruturas". Em seu parecer, o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto sugeriu realizar uma análise em caso de ruptura da barragem, monitoramento periódico e apresentação de plano de contingência em caso de acidentes.
Nada foi feito após emissão do laudo e a empresa continuou com a exploração do minério até o rompimento da barragem que resultou em uma das maiores catástrofes ambientais da história, resultando em 8 mortes até o momento e alto risco de contaminação de rios no estado de Minas Gerais e Espírito Santo.


Você pode ter acesso ao laudo completo do Instituto Pristino clicando AQUI.

fontes: UOL e Instituto Prinstino